TEXTO I
Cyberbullying é o bullying realizado por meio das tecnologias digitais. Pode ocorrer nas mídias sociais, plataformas de mensagens, plataformas de jogos e celulares. É o comportamento repetido, com intuito de assustar, enfurecer ou envergonhar aqueles que são vítimas. Exemplos incluem:
- espalhar mentiras ou compartilhar fotos constrangedoras de alguém nas mídias sociais;
- enviar mensagens ou ameaças que humilham pelas plataformas de mensagens;
- se passar por outra pessoa e enviar mensagens maldosas aos outros em seu nome.
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/cyberbullying-o-que-eh-e-como-para-lo. Acesso em: 28 nov. 2022.
TEXTO II
Você sabia que o cyberbullying pode ser denunciado e os agressores punidos quando provado ato infracional? Mas a maioria dos casos pode ser solucionado de forma mais simples, com a mediação dos conflitos ou com a remoção do conteúdo que prejudica alguém. As principais redes sociais já possuem ferramentas para denúncia e remoção de conteúdos que se enquadram nessa categoria. É simples e fácil, veja o passo a passo no Facebook, Instagram, YouTube e Twitter.
Quando não há possibilidade de identificar o agressor e/ou não há espaço para resolver de forma mediada e preventiva, o caso pode ser comunicado ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público ou à delegacia de polícia quando houver atos infracionais, como agressão moral ou física.
Disponível em: https://new.safernet.org.br/content/estou-enfrentando-um-problema-de-cyberbullying-devo-denunciar Acesso em: 28 nov. 2022.
TEXTO III
As chamadas cyberagressões abrangem violências praticadas nas redes, conhecidas como cyberbullying (bullying online), shaming (humilhação pública), sexting (exposição íntima), cyberstalker (perseguição online), cyberassédio, discurso de ódio, linchamento virtual (famosa cultura do cancelamento) e tantos outros ataques capazes de destruir a sanidade mental e afetar a capacidade de sociabilização de qualquer indivíduo, principalmente os que estão em fase de desenvolvimento.
“Nós e nossos jovens nos relacionamos com tudo isso ao mesmo tempo e podemos tanto ser autores quanto vítimas dessas agressões”, disse Telma Vinha, doutora em educação e coordenadora do grupo de estudos na Unicamp Ética, diversidade e democracia na escola pública. Para quem agride, com exceção do cyberbullying (no qual os agressores têm a explícita intenção nisso), muitas vezes não há nem consciência por parte do reprodutor. Segundo Vinha, apenas o símbolo (geralmente em forma de meme), é observado e não há uma reflexão do usuário sobre o que está por trás da pessoa que está sendo exposta, que ela tem uma vida e que tem sentimentos.
Já para a vítima, as consequências são catastróficas. Pessoas deixam de frequentar a escola abandonando os estudos, não conseguem trabalhar, tentam suicídio e, num caso de sexting, por exemplo, a própria família, por vezes, não acolhe e reforça a rejeição que já vem de um público bastante ampliado.
Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/05/14/curriculo-escolar-cyberbullying/ Acesso em: 28 nov. 2022.
TEXTO IV
Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2022/06/preocupacao-com-bullying-cresce-no-pais-e-combate-e-insuficiente-diz-pesquisa.ghtml Acesso em: 28 nov. 2022.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Cyberbullying: o assédio entre crianças e adolescentes nas redes sociais”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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